quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Lado Nostálgico do Vinil - por Jota Sabóia



O Pink Floyd acaba de ter sua discografia relançada, o Grupo inglês de Rock Progressivo reedita seus principais trabalhos em uma forma especial, com novos projetos gráficos e material inédito.
O álbum clássico "Dark Side of The Moon"(1973) é o primeiro acompanhado de "The Wall" (1979) e já verifiquei que estão a venda nas principais lojas do ramo. Aproveitando essa notícia que tem a ver com um trabalho que tem parte gráfica, falarei um pouco sobre o mundo do vinil.
Os Fãs do Rock nos anos 50 consumiam não só os discos, mas tudo relacionado ao artista, por exemplo os fãs de Elvis Presley consumiam também seus filmes,discos, revistas e tudo que estava ligado a imagem do artista, os fãs das Bandas inglesas invadiram o mundo nos anos 60 com o som dos Beatles e cada pessoa que gostasse do grupo fazia de tudo para ter LPs, CDs, Fitas, Recortes de Jornais, Revistas e tudo que estampasse a imagem do Artista.

A Grande Luta e Quebra de Braço de hoje é da música digital com seus aparelhos de mp3, Ipods contra a música de (LPs, Fitas,CDs). É evidente que todo mundo hoje em dia consome música 24 horas por dia em seu aparelho Mp3, no som do carro e nos Ipods da vida, porém a nostalgia não morreu. Para nossa alegria existem os amantes do Vinil, fitas K7 e CDs.

Na Europa muitos artista lançam seus trabalhos em Vinil e tem muitas lojas especializadas no ramo e quem viveu essa fase do Vinil sabe da qualidade do Som e a beleza de admirar o Trabalho Gráfico da Banda.

Meu primeiro disco de Vinil foi um disco do Guns N' Roses que ganhei em um bingo no colégio e eu tinha uns 13 anos de idade e aquele disco teve uma grande importância para mim pois antigamente tudo era caro e por exemplo quando uma família comprava uma televisão era uma grande conquista da Família. Mas voltando ao disco, o disco era o Lies. foto abaixo


Voltando ao lado nostálgico do Vinil esse disco foi de uma tremenda importância para mim, pois aos 13 anos eu já manuseava um disco de vinil do Guns e tinha meu primeiro contato com o guitarrista Slash e sua imagem com aquela calça de couro e cigarro na boca já influenciava jovens no mundo inteiro com sua forma de ser e de tocar.

Aos 7 anos de idade eu já tinha acesso a muitos discos e me lembro que o que eu gostava de fazer era brincar de DJ apressando os discos rodando com as mãos e vendo a voz do cantor ficar igual a voz de um patinho.(Rsrs).
Aos 11 anos já tinha meus gostos musicais definidos e ouvi muito Rock anos 80, Titãs, Legião,Paralamas , The Cure, Dire Straits, Guns N´Roses, U2 e muitas outras bandas que fizeram muito sucesso em todo o Mundo.

Se você viveu essa época essa é para você e se você não viveu a fase do Vinil e tem curiosidade de saber mais sobre essa tecnologia que não morreu essa é sua chance.

"Aqui em Fortaleza estamos criando um grupo de pessoas que são amantes do Vinil e vai rolar uma festa Rock'N'Vinil que homenageará artistas de Bandas ícones da época auge do Vinil e reunirá pessoas que gostam do som do vinil.

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Continuação da Notícia
Fonte : Caderno 3 do Jornal Diário do Nordeste.
Clássicos estendidos

O Pink Floyd foi um dos gigantes do rock inglês e um dos maiores vendedores de disco do rock. Segundo sua gravadora, o grupo já vendeu mais de 200 milhões de discos. Seu álbum "The Dark Side of the Moon", lançado em 1973, ficou 731 semanas ininterruptas (cerca de 15 anos) na lista dos mais vendidos da revista Billboard.

Então, como tornar viável um produto que já vendeu tanto? A EMI montou o projeto "Why Pink Floyd...?", nele tenta conquistar novos fãs, com o relançamento de toda a discografia da banda, remasterizada e com novos projetos gráficos; para os convertidos (ou para os neófitos que se empolgarem mais do que o normal), a gravadora criou versões especiais dos principais álbuns da banda - o já citado "The Dark Side of the Moon", "Wish You Were Here" (1975) e "The Wall" (1979).

Estes serão lançados em três versões. Uma simples, com o disco remasterizado e novo projeto gráfico; a versão Experience, com um disco extra (em "The Wall" serão dois) com registros ao vivo das turnês de divulgação dos respectivos álbuns; e a Immersion - um exagero que deve deixar os fãs hardcore da bandas tendo espasmos de felicidade. Cada uma delas vem com pelo menos cinco discos, com demos, versões alternativas, faixas ao vivo, livro com fotos, ...

A ideia é atender exatamente aquele tipo de fã de música que ainda tem o fetiche pelo material gráfico e que se interessa por tudo que seu artista produz. É o mesmo que fuça sites e blogs, não em busca dos trabalhos da discografia oficial mas das rapas e restos que interessam - e faixas raras, gravações caseiras, demos, matéria gravado em estúdio mas não aproveitado, gravações piratas de shows ao vivo.

A EMI já botou nas lojas 14 álbuns de sua coleção remasterizado do Floyd e as versões especiais de "The Dark Side of The Moon". Esta semana, será a vez do disco "Wish you were here" e, em fevereiro do próximo ano, "The Wall".

Os formatos de luxo, aliás, são uma tendência em alta no mercado fonográfico. Banda como Rolling Stones e U2 resolveram abrir o baú em versões barrocas de seus principais trabalhos. Do catálogo da EMI, Megadeth e Jethro Tull também ganharam novas versões caprichadas.

O espelho

A edição Experience de "The Dark Side of the Moon" proporciona uma experiência circular com a música da banda. O disco extra traz uma versão ao vivo do álbum, gravada em um show de 1974. Contrapondo-a ao original, nota-se que o álbum foi pensado para ser uma espécie de opera, para soar ao vivo, grandiosamente. Ao mesmo tempo, no palco, a banda se esforça para reproduzir, à perfeição, o complexo trabalho criado em estúdio.

O disco é uma boa introdução à música do Pink Floyd. É uma daquelas obras que, dificilmente, permite que se fique em cima do muro. Uns ou já caíram ou vão cair de amores por ela. Outros, vão detestá-la. Para estes, a salvação é voltar no tempo e buscar os dois primeiros discos da banda, "The Piper at the Gates of Dawn" (1967) e "A Saucerful of Secrets" (1968). Neles, o grupo aparece liderado pelo fundador Syd Barrett (1946 - 2006), investindo num outro ramo da psicodelia - mais elétrica e menos viajante.

Criado ainda à época dos LPs, quando era preciso trocar o lado disco para ouvir o restante das músicas, "The Dark Side of The Moon" é um álbum que ganhou com a conversão para o CD. Como nos demais trabalhos do Pink Floyd gravados nos anos 1970, trata-se de um disco para se ouvir de uma tacada só. Desta maneira, a passagem de uma música a outra é algo que se dá sem uma ruptura drásticas. Ecos líricos e sonoros atravessam todo o disco. O álbum traz alguns dos principais clássicos da banda - que entraram, definitivamente, para o set list ao vivo do grupo. É o caso de "Time" e "Money", canções que, apesar das longas introduções floydianas, conseguem agradar mesmo aqueles mais resistentes ao som criado por Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright..

Edições de luxo

The Dark Side of the Moon (Experience)- EMI Musci, 20 faixas (CD duplo), R$ 54,90

The Dark Side of the Moon (Imersion) - EMI Music, 3 CDs, 2 DVDs e 1 Blu-Ray, R$ 500

Coleção "why Pink Floyd?" - 14 álbuns de estúdio da banda, lançados entre 1967e 1994, remasterizados. R$ 39,90 (cada)


Valeu Galera um Grande Abraço e muito Rock'N'Vinil
Não uso mais msn você me encontra no Facebook.


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